quarta-feira, 10 de julho de 2013

Engenharia Biomédica

Engenharia Biomédica


É a área da engenharia que cuida da concepção de equipamentos médicos, biomédicos e odontológicos, voltados para diagnóstico ou tratamento terapêutico. O engenheiro biomédico projeta a estrutura, desenvolve e monta os equipamentos e faz a sua manutenção corretiva e preventiva. Pode ainda calibrar e aferir os equipamentos médicos e eletromédicos. Como tem conhecimentos na área de informática e eletrônica, cria softwares e equipamentos eletrônicos que otimizam o uso das máquinas pelos médicos, enfermeiros e dentistas. Também pode gerenciar a área de compras de equipamentos médicos e planejar seu uso. Realiza ainda pesquisas científicas para a descoberta de materiais e instrumentos biomédicos. Esse bacharel atua em hospitais, clínicas médicas, centros de saúde, laboratórios farmacêuticos e de análises clínicas, serviços especializados em manutenção hospitalar e centros de pesquisa.

Curso

O curso tem como caraterística a interdisciplinaridade, fazendo interface entre engenharia e saúde. A grade curricular compreende matérias de Ciências Exatas, Ciências Médicas e Biológicas. Em Ciências Exatas, estudam-se matemática, física, eletrônica, informática e tecnologia da computação. Já na área de Saúde e Ciências Biológicas, constam disciplinas de anatomia, fisiologia, biofísica, bioquímica, biomecânica e telemedicina. O aluno também passa a estudar engenharia de software, circuitos elétricos, conversão de energia e termodinâmica. O estágio sempre é obrigatório, e as universidades exigem um trabalho de conclusão, que deve ser apresentado no último ano da graduação. 

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Informática

Desenvolver bancos de dados e softwares para diagnóstico de doenças e realização de terapias.

Sistemas clínicos

Avaliar e especificar equipamentos que devem ser adquiridos pelos centros de saúde e odontológicos.

Equipamentos

Projetar, desenvolver, gerenciar e manter equipamentos Odonto-médico-hospitalares, incluindo próteses e outros instrumentos de auxílio à locomoção.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Engenharia Cartográfica e de Agrimensura

Engenharia Cartográfica e de Agrimensura


É o ramo da engenharia que capta e analisa dados geográficos para a elaboração de mapas. Com base em pesquisas de campo e cálculos, esse engenheiro planeja, orienta, dirige e supervisiona o levantamento, a análise e a interpretação de aspectos geográficos e físicos de uma região para produzir mapas e cartas impressas ou digitais. Ele utiliza dados de diversos sistemas, incluindo os orbitais e aéreos, e os sensores a bordo de embarcações marítimas ou fluviais. Na área de agrimensura, prepara áreas para obras urbanas, de infraestrutura hidráulica, sanitária, elétrica ou de transportes. Por meio de levantamentos em solo ou por intermédio de fotografias aéreas, satélites e aparelhos de sistema de posicionamento global (GPS), esse profissional mede as dimensões de terrenos e pesquisa as características do solo e do relevo de uma área. Seu trabalho serve de base para que engenheiros civis tenham as condições necessárias para a construção de prédios, estradas, barragens ou redes de água e esgoto ou de energia elétrica. Apto a orientar projetos de loteamento e a definir o traçado de cidades, costuma prestar consultoria para prefeituras, indústrias e grandes construtoras. Ele atua também na criação, organização e atualização de arquivos de informações geográficas e topográficas.

O curso

Às disciplinas básicas das engenharias, como matemática, física e desenho, somam-se matérias de formação profissional e específicas, relacionadas com a coleta, o processamento, a análise e a representação de dados espaciais. O aluno também aprofunda conhecimentos referentes à geodésia, à topografia, à fotogrametria, ao geoprocessamento, sensoriamento remoto e cartografia. Parte da carga horária do curso é dedicada a práticas de laboratório e à pesquisa de campo. Os alunos também são ensinados a empregar as tecnologias de ponta que serão úteis no domínio de técnicas como o sensoriamento remoto e a fotogrametria digital. Em algumas instituições, é comum que os estudantes participem de projetos de prestação de serviços à comunidade. Nesses casos, eles atuam fornecendo apoio de campo em levantamentos topográficos e na regularização de terras rurais. Para se diplomar é preciso fazer estágio supervisionado e apresentar um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: cinco anos.

Outros nomes: Eng. de Agrim.; Eng. de Agrim. e Cartografia.

O que você pode fazer

Avaliações e perícias

Avaliar propriedades para fins de penhora, hipoteca e solução de litígios que envolvam demarcação territorial.

Batimetria

Elaborar mapas de áreas submersas com dados obtidos por meio de sonares.

Cadastro técnico

Levantar dados em cidades para fins de cobrança de tributos. Planejar redes de saneamento básico, de eletrificação e de telefonia.

Construção civil

Fazer o levantamento planialtimétrico e cadastral para a elaboração de projetos de obras de porte, como viadutos, pontes e estradas.

Estudo do meio ambiente

Mensurar território e recursos naturais, em ambiente terrestre ou marinho.

Georreferenciamento

Mapear características de grandes áreas, interpretando imagens de satélites e fotos aéreas.

Levantamento aerofotogramétrico

Fazer o reconhecimento topográfico e geográfico de uma área por meio de análises de fotografias aéreas.

Levantamento topográfico e geodésico

Dar apoio de campo para levantamentos aerofotogramétricos e projetos de engenharia, fazendo observações para determinar a posição dos pontos de interesse.

Obras elétricas

Planejar linhas de transmissão de energia, demarcar torres em estações e subestações elétricas e estabelecer o assentamento de turbinas geradoras.

Posicionamento global por satélite (GPS)

Determinar as coordenadas de acidentes geográficos que serão usadas em planos diretores urbanos ou para a localização e a identificação de locais ou objetos.

Representação cartográfica

Elaborar cartas e mapas nas áreas terrestre, náutica e aeronáutica.

Saneamento

Projetar, executar e supervisionar locação de adutoras, aterros, redes e sistemas de água e esgoto.

Sistema de informações geográficas (SIG)

Montar bancos de dados sobre áreas urbanas e rurais, processando e selecionando informações coletadas.

Topografia industrial

Promover o alinhamento e o nivelamento de máquinas e equipamentos em indústrias e usinas.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Engenharia Mecatrônica

Engenharia Mecatrônica


Esse tecnólogo projeta e instala máquinas operatrizes convencionais ou automáticas que integram linhas de produção, além de gerenciar sua operação e manutenção. Pesquisa, desenvolve e implanta softwares para operar equipamentos e, em parceria com o engenheiro de produção, escolhe materiais e tecnologias a ser empregados na usinagem. Outra área de atuação encontra-se nas empresas do ramo metalmecânico, como metalúrgicas e fábricas de autopeças.

O curso

A formação desse tecnólogo passou por uma mudança para acompanhar a evolução dos equipamentos, cada vez mais complexos. As máquinas-ferramentas, por exemplo, incorporam a eletrônica e a informática. Assim, as especializações variam de instituição para instituição, mas os cursos da área têm uma plataforma curricular comum. Entre as matérias estudadas, estão termodinâmica, dinâmica dos fluidos, tecnologia de dispositivos e processos de produção. Em laboratório, aprendem-se técnicas de tratamento térmico de materiais, construções motoras e sistemas hidráulicos e pneumáticos. Essas disciplinas são complementadas ao longo do curso com o conhecimento de robótica, manufatura automatizada, óptica, microprocessadores e metrologia. Nem todas as instituições de ensino obrigam os alunos a fazer o estágio. Mas para levar o diploma é preciso fazer um trabalho de conclusão de curso. Fique de olho: Algumas escolas oferecem formação específica, como projetos e processos de produção. Outras, como a Furg, focam numa área determinada, como refrigeração. 

Duração média: três anos. 

Outros nomes: Fabric. Mecân.; Manut. Mecân.; Mecân. (processos de prod.); Mecân. (proj.); Mecân. de Precisão; Proj. Mecân.; Refrigeração e Climatização; Sist. Automotivos; Soldagem.

O que você pode fazer

Gestão de manufatura

Dirigir os processos de usinagem, garantindo o bom funcionamento das máquinas e o padrão de qualidade dos produtos produzidos em linha.

Manutenção de máquinas e equipamentos

Consertar equipamentos, dispositivos controladores e processadores e acompanhar seu funcionamento.

Mecânica de precisão

Desenvolver atividades voltadas para a produção de equipamentos controlados por sensores elétricos e ópticos ou por microcontroladores automáticos.

Mecatrônica

Programar e integrar eletronicamente máquinas-ferramentas. Automatizar os processos de produção. Construir robôs industriais com capacidade de reprogramação automática.

Processos

Montar tornos mecânicos, motores de combustão e caldeiras e acompanhar seu desempenho. Usar ferramentas eletrônicas de automatização de máquinas e processos.

Projetos

Criar equipamentos, instalações e dispositivos mecânicos industriais, com a utilização de ferramentas de simulação que permitam a concepção de objetos virtuais em 3D.

Soldagem

Coordenar os serviços de ligação e solda de peças e estruturas metálicas utilizadas na engenharia.

Engenharia Industrial

Engenharia Industrial


É a área da engenharia que cuida dos recursos necessários à produção industrial. Esse profissional acompanha de perto a implantação e a manutenção da infraestrutura industrial, como redes de água e de gás, pontes e esteiras rolantes. Ele organiza e administra as instalações industriais, desde a chegada da matéria-prima à fábrica até o controle de qualidade do produto final, seguindo o cronograma estabelecido. Esse é o especialista encarregado de fazer a ligação entre o engenheiro responsável pelo projeto de máquinas e o engenheiro de produção, que cuida da organização do trabalho. O profissional de engenharia industrial analisa custos, gerencia a mão de obra, administra o uso de equipamentos e matérias-primas no processo produtivo e gerencia a gestão ambiental. Pode se especializar em engenharia mecânica, cuidando também do controle e automação de processos industriais em diversos setores, tanto em indústrias como em empresas de serviços. Os especialistas na área madeireira gerenciam as indústrias desse setor. Eles conhecem as características dessa matéria-prima e todo o processo de transformação que a envolve, desde a qualidade da madeira até os produtos manufaturados.

Curso

Apesar de existirem habilitações - madeireira e mecânica -, esse profissional é antes de tudo um engenheiro industrial generalista. Assim, as disciplinas do ciclo básico (álgebra, física, química, cálculo, desenho técnico e informática) são as mesmas em todas as habilitações. O curso dá boa base na área gerencial, com matérias como economia, administração, empreendedorismo e psicologia aplicada ao trabalho, para que o bacharel trabalhe em qualquer tipo de indústria. O curso também possui as disciplinas mais específicas de cada habilitação escolhida. O estágio e um trabalho de conclusão de curso são obrigatórios. 

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Controle de qualidade

Supervisionar o processo de produção para garantir a qualidade do produto.

Máquinas e equipamentos

Projetar e supervisionar a construção de fábricas. instalar máquinas e equipamentos necessários à implantação de indústrias.

Processos industriais

Gerenciar as diversas etapas do processo de fabricação, controlando o funcionamento das máquinas, os turnos de trabalho e a qualidade e o fluxo das matérias-primas.

Planejamento e controle da produção

Garantir a rentabilidade do processo produtivo, definindo os recursos que serão usados na fabricação, como máquinas, mão de obra, processos e softwares específicos.

Engenharia Florestal

Engenharia Florestal


É o ramo da engenharia voltado para o estudo e o uso sustentável de recursos florestais. O engenheiro florestal avalia o potencial de ecossistemas florestais e planeja seu aproveitamento de modo a preservar a flora e a fauna. Pesquisa e seleciona sementes e mudas, identifica e classifica espécies vegetais e procura melhorar suas características, analisando as condições necessárias a sua adaptação ao ambiente. Elabora e acompanha projetos de preservação de parques e de reservas naturais e cuida de fazendas de reflorestamento. Recupera áreas degradadas, cuida da arborização urbana e avalia o impacto ambiental de atividades humanas em uma área. Esse engenheiro também efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, visa à segurança e aos impactos socioambientais.

Curso

As Ciências Agrárias e Biológicas estão presentes em todo o currículo, com destaque para as disciplinas que envolvem botânica, tecnologia da madeira, fisiologia vegetal, biologia celular e silvicultura. Mas o forte do curso são as técnicas e os métodos de uso racional das matas que não comprometam o ecossistema. Nessa área, as disciplinas teóricas - como conservação de recursos naturais renováveis - alternam-se com práticas de manejo florestal, ecologia aplicada em campo, atividades em laboratórios e viveiros. O estágio é obrigatório, bem como um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Ecologia aplicada

Estudar e administrar parques e reservas florestais e gerenciar processos de exploração que preservem os recursos naturais. recuperar áreas degradadas.

Educação

Realizar atividades em educação ambiental e ecoturismo, incentivando as ações de preservação da biodiversidade da fauna e da flora.

Fiscalização

Supervisionar empresas que utilizem produtos de origem florestal como termelétricas a carvão, indústrias que utilizem lenha e siderúrgicas.

Manejo florestal

Elaborar, promover e supervisionar projetos de reflorestamento das espécies arbóreas para aumentar sua produtividade. Pesquisar sementes e o melhoramento genético da vegetação.

Tecnologia de produtos florestais

Pesquisar e desenvolver tecnologias para o aproveitamento, a extração e a industrialização de madeiras e de outros produtos da floresta, como óleos essenciais e resinas.

Engenharia Aeronáutica

Engenharia da Aeronáutica


É o ramo da engenharia que se ocupa do projeto e da manutenção de aeronaves e do gerenciamento de atividades aeroespaciais. O engenheiro aeronáutico envolve-se no projeto e na construção de todos os tipos de aeronave, como aviões, helicópteros, foguetes e satélites. Esse profissional é fundamental para a segurança de qualquer voo. É ele o responsável pelo processo de manutenção, pela realização de reparos e pelas inspeções periódicas da estrutura e dos equipamentos, como asas, motores e fuselagem. Cuida também dos sensores e instrumentos de controle. Além de fabricar aviões, pode gerenciar obras e serviços ligados à infraestrutura aeronáutica, como a construção de aeroportos, o planejamento de linhas e o gerenciamento de tráfego aéreo.

Curso

Os dois anos de formação básica trazem bastante conteúdo das disciplinas física, química, matemática e computação. A partir do terceiro ano, começam as matérias tecnológicas, como eletrônica e dinâmica de sistemas de controle, além das específicas. Em aerodinâmica, por exemplo, o aluno estuda dinâmica de gases e fluidos. Em algumas escolas, o aluno pode optar por uma área de especialização, no terceiro ano. No fim do curso é obrigatório apresentar um trabalho de conclusão. Atenção: o ITA, a Univap, a UnB e a UFMG oferecem curso específico de Engenharia Aeroespacial 

Duração média: cinco anos.

Outro nome: Eng. Aeroespacial.

O que você pode fazer

Coordenação de tráfego aéreo

Fiscalizar atividades aéreas e certificar aeronaves. Orientar o deslocamento de aeronaves, auxiliando nas operações de decolagem e pouso nos aeroportos e aumentando a segurança dos voos.

Engenharia espacial

Projetar satélites e foguetes, definindo os dados técnicos necessários a sua construção, a seu lançamento e a sua operação.

Manutenção

Coordenar a realização de reparos, manutenção preventiva e inspeções periódicas das estruturas, dos sistemas e equipamentos de aeronaves.

Projeto

Desenhar a estrutura e os componentes de aeronaves, definindo os materiais e os processos empregados na produção e realizando ensaios e testes antes da fabricação em escala industrial.

Sistemas

Projetar, construir, testar e instalar motores, instrumentos de controle e sensores em aeronaves. Definir as especificações dos mecanismos que controlam o trem de pouso, a alimentação de combustível e a pressurização da cabine, entre outros.

Engenharia de alimentos

Engenharia de Alimentos





São as técnicas e os conhecimentos usados na fabricação, na conservação, no armazenamento e no transporte de alimentos industrializados. Esse profissional atua em escala industrial, cuidando de todas as etapas de preparo e conservação de alimentos de origem animal e vegetal. Seleciona a matéria-prima, como leite, carnes, peixes, legumes e frutas, e define a melhor forma de armazenagem, acondicionamento e preservação dos produtos, projetando embalagens. Desenvolve e testa formulações, com a finalidade de determinar o valor nutricional de alimentos industrializados, seu sabor, sua cor e sua consistência. Desenvolve tecnologias limpas e processos para aproveitamento de resíduos. A indústria alimentícia é, sem dúvida, o principal campo de atuação desse engenheiro. Mas ele pode trabalhar, ainda, em indústrias fornecedoras de equipamentos, embalagens e aditivos.

Curso

Os dois primeiros anos são de formação básica, com aulas de matemática, química, bioquímica, físico-química e termodinâmica. Depois, o currículo enfatiza as disciplinas mais técnicas, ligadas à produção e à conservação dos vários tipos de alimento. Os conteúdos das áreas de economia e administração dão fundamento ao futuro profissional para que possa atuar em gerenciamento industrial. A realização de estágio e a apresentação de trabalho de conclusão de curso são obrigatórias. 

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Armazenamento e transporte

Estabelecer parâmetros de armazenamento e transporte, visando à garantia de qualidade do produto acabado.

Automação de processos

Planejar e implantar linhas automatizadas de produção.

Consultoria

Prestar assessoria a empresas da área alimentícia no desenvolvimento de produtos, layout de equipamentos e de plantas de produção e implementar sistemas de controle da qualidade.

Controle de qualidade

Organizar métodos e sistemas de controle e garantia de qualidade das matérias-primas e dos produtos processados nas indústrias alimentícias, coordenar análises laboratoriais.

Pesquisa e desenvolvimento

Criar e aperfeiçoar produtos, de acordo com as necessidades do mercado. Pesquisar matérias- primas, embalagens e tecnologias de produção.

Planejamento e projetos

Agroindustriais planejar e implantar instalações industriais alimentícias e dimensionamento de equipamentos. Avaliar a viabilidade econômica de novas indústrias, estudando as oportunidades de mercado.

Produção

Desenvolver e aprimorar processos de produção, fazer a seleção de máquinas e equipamentos fabris. Planejar e supervisionar operações industriais, administrando as equipes e as diversas etapas de produção. Estudar e implantar métodos para aumentar a produtividade, reduzir custos e garantir a segurança no trabalho.

Tratamento de resíduos

Definir métodos de descarte, reciclagem e possível reaproveitamento de resíduos da indústria alimentícia, protegendo o meio ambiente e visando à sustentabilidade.

Vendas técnicas e marketing

Desenvolver aplicações visando à comercialização de matérias-primas, ingredientes, insumos e equipamentos para a indústria alimentícia.

Engenharia de Minas

Engenharia de Minas



Esse é o ramo da engenharia que se ocupa da pesquisa, da prospecção, da extração e do aproveitamento de recursos minerais. O engenheiro de minas atua na área de tecnologia mineral, desde a prospecção (busca de depósitos minerais), a lavra (extração do minério) até o beneficiamento (processamento, separação e concentração do material extraído) para adequá-lo às especificações produtivas. Além de localizar jazidas, ele analisa o tamanho das reservas e a qualidade do minério no local. Estuda as possibilidades técnicas e econômicas da exploração do depósito mineral. Caso seja viável, elabora e executa o projeto de extração, escolhendo os equipamentos adequados e determinando os recursos humanos e materiais necessários ao trabalho. Em geral, o engenheiro de minas atua em companhias mineradoras, mas pode trabalhar também em pedreiras, construtoras de estradas e empresas de demolição. Lida com tecnologias de última geração e com reciclagem de produtos industriais ou com a prospecção de jazidas. A legislação ambiental exige que esse profissional tenha como objetivo minimizar o impacto da extração sobre o meio ambiente.

Curso

Nos primeiros anos da graduação, o estudante cursa as disciplinas básicas de Engenharia. Nos anos finais, aprofunda-se no estudo das rochas e seu beneficiamento, com disciplinas de física, química, mineralogia, topografia, geologia e reciclagem de rejeitos e resíduos. Também são realizadas visitas a empresas de mineração. Durante todo o curso, é intensa a atividade dos alunos em laboratórios de ensaios e em projetos de engenharia. O estágio, supervisionado, é obrigatório, assim como a apresentação de um trabalho de conclusão de curso. Atenção: a UFBA oferece duas opções de curso: com enfoque em petróleo ou em lavras e beneficiamento.

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Abertura de vias subterrâneas

Definir a melhor técnica para extração de minerais, inclusive de água subterrânea.

Beneficiamento e processamento

Definir os processos físico-químicos adequados à separação das substâncias que compõem o minério. Na indústria, acompanhar o processo de tratamento de minerais. Pesquisar e desenvolver métodos de reciclagem de minérios e técnicas que diminuam o impacto da atividade extrativa sobre o ambiente.

Lavra

Planejar e supervisionar a exploração de minas subterrâneas ou a céu aberto. Definir os métodos de remoção, transporte e estocagem do material extraído.

Mecânica da rocha

Estudar o comportamento mecânico das rochas e sua influência na definição da estrutura de obras como galerias e túneis.

Prospecção

Trabalhar em atividades de localização de depósitos minerais com o uso, inclusive, de imagens colhidas por satélites, normalmente em parceria com geólogos.

Engenharia de Petróleo

 A engenharia do petróleo!



É o conjunto de técnicas usadas para a descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O bacharel em Engenharia de Petróleo, ou engenheiro de petróleo, tem como campo de atividade petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, ele trabalha na descoberta de jazidas de petróleo e também em poços de gás natural. É da responsabilidade desse profissional desenvolver projetos que visem à exploração e à produção desses bens sem prejuízo ao meio ambiente nem desperdício de material. Além disso, cuida do transporte do petróleo e seus derivados, desde o local da exploração até a chegada na refinaria. Esse especialista também pode atuar em consultorias ambientais e no setor de exportação e importação, fazendo pesquisas de preços de matérias-primas ou captando compradores. É requisito da profissão conhecer a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e seus derivados e, como a maior parte das empresas do setor é estrangeira, é necessário ter fluência em inglês.

As melhores escolasRJ Rio de Janeiro UFRJ.RJ Campos dos Goytacazes Uenf Eng. de Exploração e Prod. De Petr..Rio de Janeiro PUC-Rio, UFRJ.
Curso
Duração média: quatro anos.

O que você pode fazer

Comercialização
Consultoria
Desenvolvimento de equipamentos
Exploração do petróleo e derivados
Procura de reservatórios
Transporte e distribuição

O Curso

As aulas são recheadas de cálculos, principalmente nos dois primeiros anos. Estudam-se física, química, geologia, geometria, álgebra, lógica, estatística, mecânica e fenômenos de transporte. A partir do terceiro ano, entram matérias mais específicas, como fontes alternativas de energia, técnicas de exploração e refino do petróleo, prospecção de petróleo, matérias na indústria do petróleo, engenharia de reservatório, métodos de elevação, ciências dos materiais, entre outras. Na grade curricular também há disciplinas ligadas à Gestão do Negócio, como marketing, empreendedorismo, gestão ambiental e direito internacional. Estágio e trabalho de conclusão de curso são obrigatórios para se formar na graduação. Na UFBA, o curso é uma habilitação de Engenharia de Minas. 

O profissional irá

Atuar na produção e logística, viabilizando reduções de custo e aumento de competitividade.
Prestar serviços para empresas do setor e para fornecedoras de serviços e equipamentos, avaliando riscos ambientais durante a exploração, a produção e distribuição do produto.
Projetar e acompanhar a produção de novos equipamentos utilizados nas plataformas marítimas, nas petroquímicas e em refinarias. pode atuar também na venda desses equipamentos.
Decidir como será feita a perfuração dos locais para que o material seja retirado com mínimo prejuízo ambiental e financeiro.
Traçar planos para a descoberta de jazidas de petróleo ou poços de gás natural, levando em consideração cálculos e características físicas de determinados espaços. Analisar a capacidade de produção dos novos reservatórios.
Desenvolver e implantar projetos para o transporte de petróleo e derivados e gás natural desde os locais de exploração até a chegada nas refinarias e petroquímicas. Cuidar da distribuição do produto final até os postos e as indústrias.